Maldade IV

Na matéria  intitulada “Um dia eu  esmago a cabeça da cobra” não me reportei a ninguém especificamente. Nela pretendi  alcançar  toda e qualquer pessoa que se interponha no meu caminho para prejudicar a minha promoção. E o fiz em face da pretensão de uns poucos de retirar-me do primeiro lugar da lista de antiguidade, logo agora que se aproxima a data da minha promoção, o que, convenhamos, é pura maldade, tendo em vista que, ao que se saiba, a lista de antiguidade, reiteradamente publicada, nunca foi questionada.

Portanto, que fique claro: com a matéria reportei-me a todos, indistintamente, que trabalhem no sentido de melar a minha promoção.

O que desejo mesmo é chegar ao Tribunal de Justiça em paz, para somar no sentido de melhor atender às expectativas dos nossos jurisdicionados. O resto é pura bobagem.

CNJ afasta do cargo o corregedor do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

26/01 – 19:18 – Rodrigo Haidar, iG Brasília

O Conselho Nacional de Justiça instaurou processo disciplinar e afastou do cargo o desembargador Roberto Wider, corregedor-geral de Justiça do Rio de Janeiro. A decisão tomada nesta terça-feira foi unânime. Os conselheiros também mandaram o Tribunal de Justiça do Rio suspender todas as vantagens do desembargador enquanto ele estiver afastado do cargo, como o uso do carro oficial e de seu gabinete.

Roberto Wider será investigado pela acusação de favorecer amigos na nomeação de oficiais para comandar cartórios de notas rentáveis no Rio de Janeiro. O desembargador também terá de explicar ao CNJ porque determinou inspeção no 15° Cartório de Notas do Rio.

O cartório, segundo consta do processo, era alvo de cobrança de honorários advocatícios do escritório L. Montenegro Advogados Associados, cujos integrantes fazem parte do círculo de amizade do desembargador.

De acordo com o processo em curso no CNJ, Roberto Wider é amigo de Eduardo Raschkovsky. O sogro de Raschkovsky, desembargador aposentado Lindbergh Montenegro, é o principal sócio do escritório L. Montenegro. O escritório mantinha um contrato de prestação de serviços com o 15° Cartório de Notas do Rio, pelo qual recebia 14% da remuneração mensal do cartório. Segundo o CNJ, o valor corresponde a cerca de R$ 280 mil.

Há algum tempo, o cartório suspendeu o contrato com o escritório de advocacia. A suspeita do CNJ é a de que o desembargador tenha determinado a inspeção no cartório em retaliação à suspensão do contrato.

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Um dia eu esmago a cabeça da cobra

Até o dia previsto para a minha promoção (03/02), não postarei nenhuma matéria que requeira exame mais acurado.

Por enquanto limitar-me-ei a tentar desarmar as bombas que os inimigos estão colocando no meu caminho.

Um dia todas saberão a quais bombas e a quais inimigos me reporto.

Depois de tudo – e apesar de tudo – que vivi, ainda tenho esperança de que o bem sobreponha mal.

No momento, não posso fazer nada mais que esperar – com paciência, sem perder o rumo.

Um dia eu mato a cobra que, a todo custo, tenta morder o meu calcanhar.

A vida

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Madre Teresa de Calcutá


A vida é uma oportunidade, aproveita-a.
A vida é beleza, admira-a.
A vida é beatificação, saborei-a.
A vida é sonho, torna-o realidade.
A vida é um desafio, enfrenta-o.
A vida é um dever, cumpre-o.
A vida é um jogo, joga-o.
A vida é preciosa, cuida-a.
A vida é riqueza, conserva-a.
A vida é amor, goza-a.
A vida é um mistério, desvela-o.
A vida é promessa, cumpre-a.
A vida é tristeza, supera-a.
A vida é um hino, canta-o.
A vida é um combate, aceita-o.
A vida é tragédia, domina-a.
A vida é aventura, afronta-a.
A vida é felicidade, merece-a.
A vida é a VIDA, defende-a.

Maldade II

Estão, agora, tentando criar um factóide, para melar a minha promoção. Logo, logo darei os nomes. Mas eles não vencerão, não me verão sucumbir. Eu sou duro na queda. Depois da minha promoção conto tudo – em detalhes. Por enquanto o que posso dizer que a armação está sendo gestada por três pessoas, que deviam se envergonhar do que fazem. Lembro, apenas, que os tempos são outros e que, por mais que almejem, eu sou, sim, o mais antigo da capital, razão pela qual estou credenciado a disputar a vaga que será aberta com a aposentadoria do magistrado Mário Lima Reis.

Maldade

As pessoas tendem a dar aos fatos a dimensão que eles não têm, quando  desejam hostilizar, desacreditar, menoprezar, enfim, as pessoas por quem tem desafeição.

O episódio que vou narrar é exemplar.

Pois bem. Ao iniciar a tomada de um depoimento,  na condição de juiz da 7ª Vara Criminal –  onde estou até hoje, passados dezoito anos da minha chegada à 4ª entrancia, hoje entrancia especial – dei-me conta, logo no primeiro instante, que o acusado tinha dificuldade de se expressar, porque estava com uma goma de mascar na boca. Educadamente, apanhei o balde de lixo que estava sob a minha mesa, e pedi a ele que jogasse fora a goma de mascar, cuidando de, educadamente,  declinar os motivos do meu pedido.

Dois dias depois desse fato, estando no Tribunal de Justiça, um  magistrado, na frente de várias pessoas, bateu no meu ombro, para, de forma deselegante e inconveniente, afirmar que eu havia proibido o  uso – assim mesmo, de forma genérica – de goma de mascar na 7ª Vara Criminal.

Em face desse fato, cheguei a seguinte conclusão:

I – ou ele foi maldoso e deu ao fato a dimensão que não tinha, ou

II – recebeu a informação distorcida e,  mesmo assim, cuidou de divulgá-la, para prejudicar a minha imagem.

A única certeza que tenho, em face desse fato,  é que a menção feita pelo magistrado, na frente de várias pessoas,  foi, desde o meu olhar, maldosa, mesmo porque, à época, eu concorria a uma promoção por merecimento para o Tribunal de Justiça, e havia meia dúzia que se encarregava de me apresentar como prepotente, para melar a minha promoção, vez que, à época – como, ao que parece, até hoje – as promoções se davam a partir da simpatia dos candidatos. E sendo eu antipático, à luz dessas e outras tantas maledicências, não podia  ser promovido, como efetivamente não fui até a data atual.

A maldade do homem não tem limites. É por isso que afirmo que, dentre os animais que há sobre a terra, o mais perigoso, sem dúvidas, é o homem.