Um dia eu esmago a cabeça da cobra

Até o dia previsto para a minha promoção (03/02), não postarei nenhuma matéria que requeira exame mais acurado.

Por enquanto limitar-me-ei a tentar desarmar as bombas que os inimigos estão colocando no meu caminho.

Um dia todas saberão a quais bombas e a quais inimigos me reporto.

Depois de tudo – e apesar de tudo – que vivi, ainda tenho esperança de que o bem sobreponha mal.

No momento, não posso fazer nada mais que esperar – com paciência, sem perder o rumo.

Um dia eu mato a cobra que, a todo custo, tenta morder o meu calcanhar.

A vida

foto-madre-teresa

Madre Teresa de Calcutá


A vida é uma oportunidade, aproveita-a.
A vida é beleza, admira-a.
A vida é beatificação, saborei-a.
A vida é sonho, torna-o realidade.
A vida é um desafio, enfrenta-o.
A vida é um dever, cumpre-o.
A vida é um jogo, joga-o.
A vida é preciosa, cuida-a.
A vida é riqueza, conserva-a.
A vida é amor, goza-a.
A vida é um mistério, desvela-o.
A vida é promessa, cumpre-a.
A vida é tristeza, supera-a.
A vida é um hino, canta-o.
A vida é um combate, aceita-o.
A vida é tragédia, domina-a.
A vida é aventura, afronta-a.
A vida é felicidade, merece-a.
A vida é a VIDA, defende-a.

Maldade II

Estão, agora, tentando criar um factóide, para melar a minha promoção. Logo, logo darei os nomes. Mas eles não vencerão, não me verão sucumbir. Eu sou duro na queda. Depois da minha promoção conto tudo – em detalhes. Por enquanto o que posso dizer que a armação está sendo gestada por três pessoas, que deviam se envergonhar do que fazem. Lembro, apenas, que os tempos são outros e que, por mais que almejem, eu sou, sim, o mais antigo da capital, razão pela qual estou credenciado a disputar a vaga que será aberta com a aposentadoria do magistrado Mário Lima Reis.

Maldade

As pessoas tendem a dar aos fatos a dimensão que eles não têm, quando  desejam hostilizar, desacreditar, menoprezar, enfim, as pessoas por quem tem desafeição.

O episódio que vou narrar é exemplar.

Pois bem. Ao iniciar a tomada de um depoimento,  na condição de juiz da 7ª Vara Criminal –  onde estou até hoje, passados dezoito anos da minha chegada à 4ª entrancia, hoje entrancia especial – dei-me conta, logo no primeiro instante, que o acusado tinha dificuldade de se expressar, porque estava com uma goma de mascar na boca. Educadamente, apanhei o balde de lixo que estava sob a minha mesa, e pedi a ele que jogasse fora a goma de mascar, cuidando de, educadamente,  declinar os motivos do meu pedido.

Dois dias depois desse fato, estando no Tribunal de Justiça, um  magistrado, na frente de várias pessoas, bateu no meu ombro, para, de forma deselegante e inconveniente, afirmar que eu havia proibido o  uso – assim mesmo, de forma genérica – de goma de mascar na 7ª Vara Criminal.

Em face desse fato, cheguei a seguinte conclusão:

I – ou ele foi maldoso e deu ao fato a dimensão que não tinha, ou

II – recebeu a informação distorcida e,  mesmo assim, cuidou de divulgá-la, para prejudicar a minha imagem.

A única certeza que tenho, em face desse fato,  é que a menção feita pelo magistrado, na frente de várias pessoas,  foi, desde o meu olhar, maldosa, mesmo porque, à época, eu concorria a uma promoção por merecimento para o Tribunal de Justiça, e havia meia dúzia que se encarregava de me apresentar como prepotente, para melar a minha promoção, vez que, à época – como, ao que parece, até hoje – as promoções se davam a partir da simpatia dos candidatos. E sendo eu antipático, à luz dessas e outras tantas maledicências, não podia  ser promovido, como efetivamente não fui até a data atual.

A maldade do homem não tem limites. É por isso que afirmo que, dentre os animais que há sobre a terra, o mais perigoso, sem dúvidas, é o homem.

Discriminação

O excerto a seguir trascrito, apanhado do artigo “OS TOGAS SUJAS”, da minha autoria – e publicado neste blog -   sintetiza o que penso do sistema penal brasileiro.

Batedor-de-carteira

“[…] Batedores de carteira, assaltantes de meia tigela, furtadores inexpressivos são facilmente alcançados pelas instâncias persecutórias do Estado. Basta visitar as cadeias ou as penitenciárias, para perceber que elas estão lotadas de roubadores e furtadores – todos, sem exceção, egressos das classes menos favorecidas. Aqui e acolá prende-se um colarinho branco, exatamente para legitimar o status quo, para que os ingênuos imaginem que as coisas estão mudando. Fora essas exceções, maquiadoras da realidade, podem procurar corruptos na cadeia, mas não os encontrarão, por certo[…]”