Gonçalves de Magalhães (Domingos José G. de M., visconde de Araguaia), médico, diplomata, poeta e dramaturgo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 13 de agosto de 1811, e faleceu em Roma, Itália, em 10 de junho de 1882.
Na condição de Secretário do Governo de Luiz Alves de Lima e Silva, no Maranhão, Gonçalves Magalhães participou da repressão aos balaios.
Em face do nível de rebeldia do povo do Maranhão, o poeta, na sua obra sobre a revolução no Estado, fez uma pergunta intrigante:
– O que se pode esperar de homens não domados por nenhum freio?
Para domar os homens da provincia, ensinou Gonçalves Nagalhães a Luis Alves de Lima e Silva, era necessário a implantação de mecanismos duradouros e de ação continuada.
De meu lado,inquieto, indago: o que é possível fazer para que os juízes permaneçam em suas comarcas, pelo menos durante os 20(vinte) dias úteis do mês?
Respondo, na linha de pensar de Gonçalves Magalhães: acionando os mecanismos de fiscalização hoje existentes, de forma continuada e não seletiva.
Não fazer vista grossa é, pois, o caminho.
Quem topa a parada?
Vou lutar pela implantação dessa fiscalização continuada, para por freio à debandada de juízes do interior para a capital às sextas-feitas, e para obrigá-los a retornar às suas comarcas pelo menos às segundas-feiras.
A questão é muito simples: basta não promover quem não esquenta a cadeira na comarca.