Torci, com fervor, pela manutenção da competência do CNJ. É que, como consignei neste mesmo blog, eu estou entre os que não acreditam na ação disciplinadora das Corregedorias. Estas, todos sabem, ao longo de sua existência, nunca tiveram uma ação destacada na esfera disciplinar. Aqui e acolá, pontualmente somente, punia-se, com uma pena branda, algum desvio de conduta, que dependia, claro, do apadrinhamento do magistrado infrator.
Tenho notícias de magistrados, aqui mesmo no Maranhão, punidos pelo CNJ, que já programavam a sua volta triunfal ao Poder Judiciário. Felizmente, o STF, numa sábia decisão, manteve os poderes do CNJ. E, para o bem de todos, os que tanto mal causaram à instituição e à sociedade, ficam, agora definitivamente, afastados das lides forenses. É o que almejo, sinceramente.
Os magistrados que nada temem, os que têm conduta ilibada, os que não usam o Poder para enriquecer ilicitamente, os que não usam a toga como uma alegoria, nada têm a temer. Esses, tenho certeza, comemoram, como eu, o “renascimento” do CNJ.
Agora, é bola pra frente!
Agora, é tocar pra frente os processos disciplinares e punir quem deva ser punido.
Vamos aguardar, pois, com ansiedade, as novas ações profiláticas do CNJ.
Punições ainda virão por aí, para o bem da nossa instituição, para o bem de todos nós.
Tenho a mas empedernida convicção de que os que torceram pela fragilização do CNJ, salvo exceções, tinham, de certa forma, algum interesse contrariado, ou temiam os tentáculos inclementes do Conselho.
Conheço poucas, raríssimas pessoas que torciam por um revés do CNJ por pura convicção.
Confesso que dormi e acordei revigorado; é como se tivessem introjetado em mim um coquetel de esperanças.
Assim como o nobre subscritor, também tive a sensação de que nem tudo está perdido, ainda existe uma luz no fim do túnel!Fiquei muito feliz com a decisão da corte maior pela manutenção dos poderes do CNJ. Foi uma decisão que corresponde aos anseios da sociedade que já não aguenta mais tanta desmoralização no Poder Judiciário.
Assim como o nobre subscritor, também tive a sensação de que nem tudo está perdido, ainda existe uma luz no fim do túnel!Fiquei muito feliz com a decisão da corte maior pela manutenção dos poderes do CNJ. É uma decisão que corresponde aos anseios da sociedade que já não aguenta mais tanta desmoralização no Poder Judiciário.