Jornalistas e blogueiros em perigo

Um jornalista é morto a cada 5 dias no mundo, diz ONG

Segundo Repórteres Sem Fronteiras 21 profissionais e 6 blogueiros foram assassinados neste ano

O Estado de S. Paulo

TÚNIS – A ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) informou nesta quinta-feira, 3, no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que um jornalista foi assassinado a cada cinco dias no mundo, desde janeiro. “Desde o início do ano, 21 jornalistas e 6 blogueiros perderam a vida, sobretudo em zonas de conflito, como Síria e Somália”, disse a ONG, em nota divulgada na Tunísia, local escolhido pela Unesco para celebrar a data por ter sido onde começou a Primavera Árabe.

Roméo Langlois, jornalista francês, foi sequestrado pelas Farc no último sábado, 28

No comunicado oficial, a RSF criticou os líderes que, de acordo com a organização, atuaram como “predadores da imprensa” e qualificou o presidente sírio, Bashar Assad, e as milícias somalis como “verdadeiros açougueiros”. A ONG listou também 41 organizações e líderes “hostis à liberdade de imprensa”.

Apesar de vários algozes da imprensa terem sido derrubados em 2011, como Muamar Kadafi, na Líbia, e Ali Abdullah Saleh, no Iêmen, a lista de inimigos da liberdade de imprensa elaborada pela RSF ganhou seis novos membros.

Novos nomes. O grupo radical islâmico da Nigéria, Boko Haram, a junta militar que governa o Egito, o ministro da Informação da Somália, Abdulkadir Hussein Mohamed, e Vasif Talibov, governante da região autônoma de Nakhchivan, no Azerbaijão. Também foram incluídos na lista os serviços de inteligência do Paquistão e o novo líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. A entidade listou ainda como países que sofrem com os “predadores” o Irã e a Rússia de Vladimir Putin.

Jornalistas independentes e aqueles que não são profissionais, conhecidos como “jornalistas cidadãos”, foram homenageados no comunicado.

A RSF pediu reflexão por parte da imprensa a respeito da proteção dos profissionais e de seus colaboradores e fontes. A ONG exigiu ainda que os Estados cumpram suas obrigações legais e respeitem a profissão. Sobre Cuba, a RSF disse que “os ataques contra a imprensa independente e os blogueiros não cessaram”. “Raúl Castro não se comporta melhor que seu irmão mais velho, Fidel, desde que assumiu oficialmente o poder em 2008”, diz a nota.

No México, foram encontrados nesta quinta-feira os corpos de dois jornalistas que haviam desaparecido na segunda-feira no Estado de Veracruz. / EFE, AFP e REUTERS

Autor: Jose Luiz Oliveira de Almeida

José Luiz Oliveira de Almeida é membro do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Foi promotor de justiça, advogado, professor de Direito Penal e Direito Processual Penal da Escola da Magistratura do Estado do Maranhão (ESMAM) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Um comentário em “Jornalistas e blogueiros em perigo”

  1. PISTOLAGEM EM CURURUPU – DENUNCIA

    Senhores e senhoras, em Cururupu nos dias de hoje acontece de tudo. Manda-se matar um excluído da vida e fica por isso mesmo. Faz-se justiça com as próprias mãos e as autoridades fazem de conta que não sabem de nada. No dia 22 de novembro de 2009, domingo à noite o individuo de nome Luis Henrique Ribeiro Simas, 26 anos teria realizado um pequeno furto na residência do senhor Valdenor Ramos Machado, na rua Dr. Cesário Coimbra, centro, quando este se encontrava ausente.Os bens foram readquiridos. Dois dias depois, dia 24, no final da tarde, foi iniciada uma caçada à procura do Luis. Um barraco onde o mesmo foi avistado, assim como várias casas vizinhas, em uma invasão atrás do cemitério desta cidade no bairro Rodagem, foram invadidas pelos indivíduos bastante conhecidos como Moela, Peixe Frito, Chupeta e Vanderlei Silva Santos o “Foguinho”. Moela é moto-taxista e muito ligado ao então prefeito Zé Francisco e seu cunhado Valdenor; Peixe Frito, na época, trabalhava no SAAE-Serviço de Água e Esgoto; Chupeta é pedreiro e trabalhou na construção da casa de Valdenor e Foguinho que ainda trabalha como carcereiro na delegacia desta cidade é pago pela prefeitura. Eles se deslocaram em uma camioneta Hillux de propriedade de Valdenor e era conduzida pelo próprio. Na quarta-feira, dia 25, Luis jantou na casa de sua namorada de nome Seina, que mora ao lado da igreja de São Benedito, entre 19 e 20 horas. Depois das 20 horas, o traficante conhecido como Isaías e os comparsas Foguinho e Wibsen Costa Marques o “Cacá”, que estavam atocaiados, pegaram o Luis, num barraco de um cidadão conhecido como Erango, na mesma invasão. O Isaías deu 5 tiros, o Foguinho deu 2 e o Cacá ficou nas proximidades. Em seguida um indivíduo de nome Alex e mais dois comparsas deslocaram o corpo do Luis Henrique para um terreno baldio, perto de uma pequena lagoa nas proximidades da invasão. No dia seguinte dona Inês Maria Ribeiro Simas, mãe de Luis foi ao Comando da Polícia Militar, na Rua Getúlio Vargas e comunicou a morte do filho. A Polícia estaria com carro quebrado. Conseguiram uma ambulância dirigida pelo motorista conhecido por “Nha Bôa” e foram Inês, um policial de cor negra e uma filha de Dilu, de Areia Branca em busca do corpo de Luis que foi transportado para a Santa Casa de Misericórdia de Cururupu. Lá o Luis foi examinado pelo doutor Renato Coelho Abreu, CRM-Ma 5626 quem assina o atestado de óbito, que teve como causa da morte “múltiplas lesões por projéteis de arma de fogo”. Não foi feito o exame de corpo de delito. Com medo, dona Inês não fez registro na Delegacia de Policia. O Luis Henrique recebeu 09 tiros: um no braço esquerdo, um no ante-braço esquerdo, um no pescoço – da esquerda para a direita-, três no lado direito , na altura do fígado, um na barriga , na altura do estômago e dois nas costas. A parte de trás da cabeça do Luis estava quebrada. A barriga do Luis estava roída. É que ele foi arrastado com a barriga para baixo por uma moto. O Luis estava vestido e sua roupa não tinha buraco de bala. O Cacá é também carcereiro da delegacia, pago pela prefeitura. O preço do “serviço” R$ 3.000,00 , não foi cumprido. O Isaías recebeu R$ 150,00, o Foguinho R$ 150,00 e Cacá R$ 100,00. Alex e seus comparsas receberam R$ 100,00 cada. Fala-se ainda na participação de um Zico que também teria atirado no Luis, e em Ivar Rodrigues Chaves, conhecido por Nonô, primo de Peixe Frito que estava em uma moto tipo bis. O Nonô vive com uma irmã de Inês e depois de sete meses foi embora para o Rio de Janeiro. Zico que tem fama de matador estava em uma moto azul e hoje mora no Campo das Almas, município de Serrano. Depois do assassinato Seina foi contratada pela prefeitura. A mãe da vítima, dona Inês Maria Ribeiro Simas que reside na Rodovia Governador Antônio Dino, bairro de Areia Branca, nesta cidade, recebeu ameaças e com medo não fez nenhum registro. Na época o delegado de polícia de Cururupu era o senhor Danilo. Mesmo sendo um fato do conhecimento de toda a cidade, nem delegado, nem promotor, nem juíza e nem ninguém tomou nenhuma providência. O corpo de Luis Henrique está enterrado no cemitério desta cidade. Toda a população desta cidade sabe que o assassinato de Luis Henrique tem um único suspeito como mandante: Valdenor Ramos Machado, irmão de Alzenira Machado Pestana, esposa do prefeito cassado José Francisco Pestana. Seus comparsas comentam que não é o primeiro caso, existem outros. Se o senhor Secretário de Segurança quiser é só mandar apurar. Se o Ministério Público quiser é só acionar o promotor de Cururupu que finge não saber e sabe de tudo. Se a Comissão de Direitos Humanos quiser, se a OAB quiser apurar é só entrar no caso. Se a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República quiser basta mandar abrir inquérito. A população de Cururupu no Estado do Maranhão apela para todas as autoridades, no sentido de que se faça JUSTIÇA.

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