Ausência

Passei três dias distante de tudo que me pudesse lembrar trabalho e preocupação. Foram três dedicados exclusivamente à família e ao lazer. Como lazer cansa, estou de “ressaca” de tanta diversão.  Não tenho o hábito de me dedicar apenas ao lazer, abdicando de tudo o mais. Mas fui capaz de fazê-lo, com uma certa dose de sorte, porque, para onde fui, não pude sequer ter acesso a internet. Estou aproveitando, agora, depois de uma sesta reanimadora, para ler os jornais de sexta, sábado e domingo. Estou elegendo as matérias mais interessantes, mesmo porque há outras leituras igualmente interessantes a serem feitas. Estou, pois, de volta. Vou retomar as minhas  postagens. Estou acabando de escrever um artigo que também vou publicar neste espaço, provavelmente antes de dormir. Todavia, lembro: ainda estou de férias; só retorno na outra segunda-feira, pois entendi devesse usufruir apenas quinze dias. Vejo, depois, o que fazer com os outros quinze dias, já que não costumo tirar 60 dias de férias, que acho de péssima consequência, vez que, na minha avaliação, que vive muito tempo sem fazer nada, se acostuma a ser indolente; e indolência, para mim, é quase um pecado.

Autor: Jose Luiz Oliveira de Almeida

José Luiz Oliveira de Almeida é membro do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Foi promotor de justiça, advogado, professor de Direito Penal e Direito Processual Penal da Escola da Magistratura do Estado do Maranhão (ESMAM) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

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