Há muito aprendi o sentido que se deve dar a essa dádiva chamada vida. Viver, pois, na minha avaliação, só tem sentido se for pra ser feliz. Por isso, luto muito para dar sentido à minha vida. E ela tem sentido exatamente porque sou feliz. Na medida do possível, portanto, vou afastando do meu caminho os obstáculos à minha felicidade, convicto, inobstante, que não vale ser feliz a qualquer preço, de qualquer maneira ou infelicitando o semelhante.
Faça essa linha de introdução para reafirmar que na busca da minha felicidade, se obstáculo for o cargo que exerço, ele será removido do meu caminho, sem a mais mínima hesitação.
Por enquanto, acho que ainda dá pra ir levando. Não sei até quando!
Mas não surpreenderei as pessoas que amo. Quando decidi pela saída da ribalta – e já está quase decidido – comunicarei com antecedência possível.
Muito interessante sua reflexão. Aliás, é de se pontuar, muito louvável.
Ontem mesmo conversava com um colega advogado sobre esse apego ao poder que muitos dos seus colegas possuem, principalmente desembargadores.
Essa criatura (advogado por formação, mas de uma profundidade incrivelmente rasa, infelizmente), conseguiu soltar que o bonito deste Tribunal são os conchavos e que quem não se junta à cartilha desses “poderosos”, desembargador ou não, fica “amuadinho”, a ver navios, isolado…
Acho que foi uma das maiores bobagens que já ouvi na vida.
Para mim e, tenho certeza, para os homens de bem, pouco importa os mndos e desmandos que alguns fazem em nome do poder.
Para mim, o que vale são pessoas como o senhor, que, ao menos assim demonstram, indicam não fazer do cargo um trampolim para o mundo de prepotência e arrogância que está ao seu redor.
Admirável sua postura. Espero que continue assim. De coração.
Grande abraço…