A vida ensina que não vale a pena ser arrogante.
Aqueles que têm poder tendem ser arrogantes. Mas não vale a pena. As nossas relações, com o semelhante e com a família, são prejudicadas quando agimos com arrogância.
É claro que, em determinada fase da minha vida, posei de arrogante. Mas não sou arrogante, conquanto admita que, em determinadas situações, as minhas posições tenham parecido arrogantes.
A arrogância e a prepotência não nos conduzem ao melhor caminho, a melhor decisão.
Nós, juízes, tendemos, quando somos arrogantes, a decidir mal; e, como pai de família, a cuidar mal das pessoas que amamos.
O governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, flagrado usando o helicóptero do estado para o lazer – seu e de sua família-, defendeu-se dizendo que todos fazem assim e que ele, portanto, não era o único a proceder dessa forma, justificando o seu erro com esteio no erros dos seus iguais. Paga, agora, o preço da arrogância. Caiu nas pesquisas e vê, todos os dias, protestos em frente à sua residência.
Hoje os jornais do Sudeste noticiam que o governador reconheceu a sua arrogância, para, com humildade, admitir os seus erros.
Consta do jornal Folha de S. Paulo que o governador teria dito o fato de ter sido o deputado mais votado e o governador reeleito com o maior percentual de votação talvez tenha sido a causa de seu comportamento autoritário. E arrematou, segundo o mesmo jornal: ” Estava me faltando humildade e autocrítica”.
Que bom que ele reconheceu.
Grave mesmo é quando os arrogantes não se dão conta da própria arrogância.