Há magistrados que assumem a segunda instância e passam logo a analisar as perspectivas de ser presidente e/ou corregedor. Diferente de muitos não faço planos nesse sentido. Aliás, meus planos passam sempre pela aposentadoria bem antes dos 70. Mas pode ser, sim, que eu mude de planos. Agora, se for aprovado o projeto que institui eleições diretas para presidência do Tribunal, sou candidato, até mesmo porque desejo saber como repercute no seio da classe as minhas posições, que são de todos conhecidas. Há quem diga que, se candidato for, só terei meu próprio voto. Acho bem possível, Todavia, ainda assim, me candidato, só para sentir o que sentem os meus colegas acerca de questões candentes e de real interesse para a classe e para o jurisdicionado.
Sem dúvida exercerá com lisura e muito empenho as atribuições tanto como corregedor quanto se for presidente.
Espero que a (sua) aposentadoria não ocorra antes do prazo compulsório – seria uma perda incomensurável àqueles que, como eu, apreciam seu trabalho.