Todos que têm oportunidade indagam de mim em quem votarei para composição da nova lista tríplice para escolha do novo desembargador. A todos dou a mesma resposta: comporei a minha lsita com os que, desde meu olhar, à luz dos dados fornecidos pela Corregedoria e de sua própria história, sejam os melhores, os mais destacados, os mais éticos, os mais dedicados, os que fazem da judicatura um sacerdócio. Dentre estes estão, inclusive, os que não têm nenhuma relação de amizade comigo, ou os que, no meio do caminho, por uma desinteligência qualquer, romperam relações comigo. É, para mim, nessa questão, a meu sentir, não está em jogo a simpatia ou a amizade. O que importa é que o escolhido traga a sua história de credibilidade e de honradez, para a nossa instituição.
Que fique claro, portanto, que nenhum dos concorrentes está, de plano, alijado da minha lista, pois quando voto não faço distinção entre os menos amigos e os mais amigos, entre os menos e os mais simpáticos, entre os mais belos e os mais feios.Esse tipo de discriminação não faço. Todos concorrem na mesma condição.
Importa consignar, portanto, que todos podem ser votados. Ninguém deve termer um vendeta de minha parte, nem se preocupar em pedir voto, prática que, definitivamente, abomino, pelo que ela contém de nociva para instituição.