A mente de um desocupado

Estou quase decidido a, na próxima quarta-feira, fazer um esclarecimento a propósito de alguns comentários maldosos que têm sido feito, por um inativo, acerca da minha pessoa.

O objetivo é um só: desmistificar os comentários maldosos, gestados na mente de um eterno desocupado.

Antecipo que, se o fizer, será constrangido. É que não sou afeito a futricas e intrigas. Todavia, como vislumbro, nos comentários, maldade sem limite, os quais agridem, até, a minha condição de cristão, acho que, mesmo constristado, serei obrigado a prestar os esclarecimentos.

Vou pensar muito nesses próximos cinco dias, para não tomar uma posição que constranja os meus pares e a própria sociedade.

Autor: Jose Luiz Oliveira de Almeida

José Luiz Oliveira de Almeida é membro do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Foi promotor de justiça, advogado, professor de Direito Penal e Direito Processual Penal da Escola da Magistratura do Estado do Maranhão (ESMAM) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

4 comentários em “A mente de um desocupado”

  1. Quero lhe pedir para que pense muito, mas pense mesmo, antes de responder às injúrias que tem recebido, pois é pensando que, sem sombra de dúvidas, o senhor descobrirá que é GRANDE DEMAIS para se igualar por baixo ou “voltar a pedrada”, como se costuma dizer popularmente. Além disso, não precisa mais provar nada pra ninguém, porque a sua vida profissional já o fez com muita competência.
    Portanto, não faça o jogo de quem deseja unicamente deixá-lo fora de controle.
    Um grande abraço

  2. Desembargador,

    Eu me pergunto: por que quase ninguém comenta as coisas que o senhor escreve?

    Parece-me que o mundo aqui fora, e isso eu já aprendi, não é como vaticinamos.

    Já tive o desprazer de ouvir que o senhor era uma pessoa “chata”. Eu mesmo, por algum tempo, tive essa falsa impressão.

    Não se pode corrigir tudo. É preciso aceitar a diferença alheia. É preciso identificar um chamariz. Principalmente quem pretende manter um espaço público para franquear aos outros um pouco de sua vida pública. As invasões são inevitáveis.

    Pessoas com o seu “status” social e intelectual ou mantêm a mística da toga ou cedem, de vez, ao aspecto “político” que assedia o Poder Judiciário (observe cada um dos membros do Supremo). Não há um “tertium genus”.

    Sob a clausura da toga não há crítica a enfrentar; mas se o senhor se mostrar, especialmente na mídia eletrônica, elas são inevitáveis.

    Homem público, e que se mostra ao público, deve aceitar críticas.

    Não me parece 100% essa estória de estar “quase” fazendo algo, de ser obrigado a “prestar os esclarecimentos”, de “não tomar uma posição que constranja” alguém. Isso não me parece caminhar na mesma esteira do novel Código de Ética da Magistratura.

    Mas, não é isso o que mais me preocupa. Na verdade, não quero ver o senhor ocupar-se em ter de dar explicações pela expressão “um eterno desocupado”. Prefiro o vanguardista prestamento de contas quanto aos processos relatados.

    Aquela expressão pode parecer injuriosa aos ouvidos do destinatário. E as conseqüências são bem conhecidas para quem opera com o direito.

    Se há predadores a sua caça, parece-me que as iscas lançadas estão surtindo o efeito desejado…

  3. Estimado Cristiano, Li, com a devida atenção e respeito, os seus comentários no meu blog. Saberei refletir sobre as suas equilibradas e bem postadas colocações.

    Um abraço fraternal de

    José Luiz Oliveira de Almeida

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