Reconheço que algumas das minhas posições perante alguns colegas – a minoria, imagino – não são palatáveis, em face de algumas delas irem de encontra ao estado de letargia, de alguns, que me incomoda.
Hoje, por exemplo, travei – em alto nível, claro – uma acerba discussão com um colega, em face da figura do Juiz Cooperador ou Colaborador, sugerido, por resolução pelo CNJ.
A razão primária da minha discordância com o colega é porque ele entende que juiz não precisa de tutela e que a resolução em comenta espezinhava a autonomia dos magistrados, ainda que a instituição do Juiz Cooperador, objetive, primordialmente, imprimir celeridade processual.
Em face da manifestação do colega – para mim equivocada, para não dizer corporativista – me insurgi, argumentando que, não todos, mas uma minoria precisa, sim, ser tutelada. E citei vários exemplos para reafirmar que alguns colegas precisam ser guiados, por não desempenharem bem o seu mister.
Anoto, a bem da verdade, que em nenhum momento disse que todos os magistrados do Maranhão precisam de tutela; o que eu disse, e repito, é que alguns precisam, sim, ser fiscalizados de perto e, até, tutelados.
Essa minha posição é definitiva. E não me preocupo em ser simpático, pois o meu compromisso vai além das relações pessoais e corporativistas, convindo anotar que não sou um radical inconsequente, como pode parecer aos olhos dos menos avisados e/ou dos que preferem ser mais simpáticos que realistas.