Inúmeras, incontáveis manifestações de apreço tenho recebido nos meus e-mails e neste blog, em face da minha ascenção à segunda instância. A cada e-mail, a cada manifestação aumenta mais ainda a minha responsabilidade, pois percebo que as pessoas acreditam em mim. Não vou decepcioná-las. Não posso decepcioná-las. Não vou usar o poder para vantagens indevidas. Não vou usar o poder para servir aos amigos. Vou tentar fazer tudo que tenho dito nos diversos artigos e crônicas que tenho escrito. Sei que se não houver compromisso e empenho da maioria dos membros do Tribunal de Justiça, quase nada vou poder concretizar. Todavia, ainda assim, vou tentar. E vou prestar contas neste blog. É compromisso assumido.
Com o tempo, as pessoas conhecem outras e acabam nos esquecendo. Tudo está tão rápido que a decepção dura só uma noite mal dormida. Noutro dia, estamos prontos para novas decepções.
Não se usa o poder para desvantagens; seria muita ignorância. Não se pode usar o poder para servir a inimigos; seria trair os amigos.
Há um enorme hiato entre a abstração e a realidade criada e imposta por quem, por direito histórico, nos antecedeu. O mundo, como o concebemos, já estava pronto desde o nosso primeiro suspiro. É preciso se fazer algo grande, mas muito grande mesmo, pra se mudar o rumo das coisas.
Quem anda por linhas virtuosas não precisa do Judiciário.
Quem busca guarida no Direito Penal? É o homem reto ou o inquieto que anda por caminhos largos?
Dr. José Luiz,
Disponilize o seu discurso de posse aqui no site.
Não pude ir à sessão, mas gostaria de ver o já tão comentado discurso.
Boa Sorte, Dr. José Luiz. Embora não o conheça pessoalmente,tampouco tenha tido algum pedido sequer apreciado pelo Sr. quando juiz de 1a instância, suas palavras (textos, artigos, etc) sempre me fizeram crer que ainda vale a pena continuar o árduo trabalho como advogado. Espero que possa desempenhar sua profissão por muitos anos e que sua família possa sempre ter orgulho de suas conquistas.
Rodrigo de Barros Bezerra.