Discurso de posse

Amanhã vou publicar o meu discurso de posse, integralmente, depois de ser revisado pela minha assessoria. Digo cópia integral porque, em face do adiantado da hora, omiti algumas passagens relevantes. Agora é só aguardar.

Autor: Jose Luiz Oliveira de Almeida

José Luiz Oliveira de Almeida é membro do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Foi promotor de justiça, advogado, professor de Direito Penal e Direito Processual Penal da Escola da Magistratura do Estado do Maranhão (ESMAM) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

7 comentários em “Discurso de posse”

  1. Dr. José Luiz, receba os meus sinceros cumprimentos por essa nova e desafiante fase da sua carreira na magistratura maranhense. Tive a oportunidade de lhe entrevistar, em sua residência para o Jornal Peqaueno, há alguns anos, quando o senhor expôs duramente as mazelas do judiciário maranhense. Vou reproduzi-la para mostrar o quanto ela ainda é atual, posto que as grandes mazelas desse poder importante poder público, não somente continuam as mesmas, quanto foram acrescidas de outras mais. A cidadania maranhense precisa de magistrados com a sua coragem. Meus parabéns!

    Cordialmente,
    Robert Lobato
    http://www.jornalpequeno.com.br/Blog/RobertLobato

  2. Pelo tom do discurso de posse percebo que homens como Vossa Excelência são indispensáveis para o resgate da imagem e fortalecimento da credibilidade do Judiciário brasileiro. Parabéns pela ascenção, ainda que tardia, e sucesso na empreitada.

  3. Desembargador, que alívio saber que homens como V. Exa. irá entregar o TJ/MA!
    Saiba, que eu e outros, agora podemos dizer que há luz no fim do tunel na justiça estadual maranhense (apesar de saber que há inúmeros magistrados que honram o judiciário maranhense).
    Parabéns e sucesso!!

  4. Prezado Magistrado, com M maiúsculo.
    Poucas vezes vi pessoas com a dignidade profissional de V. Exa. Há muitos anos conheci a juíza aposentada do Rio Grande do Sul, Regina Müller, e, mais recentemente, a Ministra Fátima Nancy Andrighi, do STJ. Hoje, ao ler no CONJUR a notícia do discurso proferido por V. Exa. em sua posse no TJMA, fiquei emocionado em conhecer mais um digno juiz de nosso país.
    Sou aluno da graduação de Direito; quintanista; prestes a me formar. Uma das maiores utopias que tenho é a busca pela aplicação do Direito de forma JUSTA. Saber que a casa da Justiça está contaminada desanimou grandemente. Agora, ao ver que, ainda, existem pessoas que se baseiam numa ética exemplar, independente da posição, cargo, função ou instrução me emociona, renova o espírito de busca por um país melhor.
    Agradeço pelo exemplo. Sucesso na carreira. Fraternos abraços.

    Luiz

  5. É claro que a “ascenção” não é merecida, uma vez que a ela (a ascensão ou acesso) decorreu de direito histórico (antiguidade).

    Mas, o que preocupa mesmo é essa relação perigosa entre o Judiciário e outras “entidades”, outros Poderes, a imprensa, etc…

    O que temos visto, ultimamente, é o alto grau de influência negativa dos outros Poderes, principalmente o Executivo, sobre o Judiciário, especialmente no que concerne ao preenchimento dos cargos dos Tribunais e Tribunais superiores. É claro que o Legislativo também tem sua parcela de culpa: há um frenesi incontrolável quando um Prefeito é afastado na base; e essas intragáveis prestações de contas; e essas corruptíveis eleições municipais…

    Vindos de fora, são muitos os problemas que corroem o Judiciário. Internamente, só a inculcante falta de conhecimentos jurídicos (e sociais) mínimos, revelada por alguns magistrados, o que, sem dúvida, é causa direta da morosidade e da péssima prestação jurisdicional para quem precisa, é claro.

    O que importa a todos, no fim das contas, é essa intragável estória de arrecadação e repartição tributária. Afinal, tentamos não consumir para não vermos cada rico centavinho nosso alimentando Juízes ineptos, Prefeitos corruptos (família e Cia), funcionários fantasmas, inqualificáveis “políticos”, e sugadores do dinheiro público…

    Voltando ao foco principal, cumpre alertar, ainda, para a necessidade de dever de prudência do magistrado, “na sua relação com os meios de comunicação social”. Além de “evitar comportamentos que impliquem a busca injustificada e desmesurada por reconhecimento social, mormente a autopromoção em publicação de qualquer natureza”.

    Não queremos ver uma boa semente morta na gênese… Mas, há quem queira…

  6. V.Exa. fez a grande travessia do Rio Rubicão. “ALEA JACTA EST”

  7. Ilmº Dr.Luis Oliveira, O seu discurso durante a sua posse como desembargador, não somente demonstrou a sua indignação como tambem fez florar nas pessoas que estão decepcionadas com o Poder Judiciário,a possibilidade de mudança. Sou bacharel em direito, porem as decepções ocorridas frequentemente na época de estagiário,levou-me a afastar dessa belíssima profissão e tornar-me empresário, por conveniencia.Motivo do afastamento a falta de um sobrenome forte politicamente, a falta de amigos influentes, etc. Ao ler seu discurso, penso e vou repensar em voltar a ser um operador do direito. Agradeço pela suas palavras, verdadeiras e motivadoras.
    O Maranhão, estado de enormes mazelas, deveria orgulhar-se de AINDA ter pessoas como o Sr.
    PARABÉNS

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