Procuradora é morta a facadas em condomínio de luxo em Minas
SÍLVIA FREIRE
DE SÃO PAULO
A procuradora federal Ana Alice Moreira de Melo foi morta a facadas, na madrugada desta quinta-feira, em um condomínio de luxo em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo a Polícia Civil, o marido da procuradora, Djalma Brugnara Veloso, é suspeito do crime.
A Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, disse que a babá que trabalha na casa presenciou o início da discussão entre o casal e acionou a polícia.
Na semana passada, a procuradora registrou uma ocorrência contra o marido em uma delegacia de Nova Lima. Ela disse que era ameaçada por ele e pediu proteção.
A delegada Renata Fagundes, que agora vai investigar o homicídio, disse que no mesmo dia foi solicitado à Justiça medidas de proteção, como o afastamento do marido de casa ou a saída temporária dela. A delegada disse que não sabe se houve resposta.
Foi aberto inquérito para apurar as ameaças do marido. Segundo a delegada, Veloso havia sido intimado ontem para prestar depoimento. Ele seria ouvido hoje.
A delegada ainda não ouviu a babá nem os seguranças do condomínio onde a vítima morava. Segundo ela, o crime ocorreu entre às 4h e 5h da madrugada de hoje. Quando a Polícia Militar chegou ao local, a procuradora já estava morta.
A reportagem ainda não conseguiu localizar advogado do marido.
Com informações da Folha Online
Prezado Desembargador José Luiz.
Acompanho sua página de internet há algum tempo. Como advogado militante e com a isenção de quem jamais teve um caso patrocinado sob seu julgamento posso dizer que o senhor é um dos homens que honram o judiciário e honraria qualquer outra atividade laboral, menos por seu conhecimento jurídico que é vastíssimo mas pela seu caráter e decência, predicados quase que esquecidos nos dias atuais. Ao ler este post me passou mais uma vez uma dor que confesso não estancar. O noticiário sobre agressões contra mulheres é vastíssimo e infelizmente como homem tenho vergonha do que meus pares são capazes de fazer. Uma atrocidade atrás da outra que não nunca, jamais ter lugar. Ocorre Doutor, que os casos de falsas acusações contra homens são infinitamente maiores que as agressões tão noticiadas e ainda não entendo porque não ganham um milésimo da atenção dada às agressões reais. Aproveito que esta notícia trás um fato verídico e real para deixar claro que sou contra as agressões de qualquer espécie, mas fecharmos os olhos para o verdadeiro calvário que passa a raça masculina na mão de mulheres movidas pelos mais sórdidos sentimentos é triste. Não bastassem a simples (se é que se pode chamar simples) a falsa denúncia, ainda temos a alienação parental fartamente discutida e debatida mas que não é notícia nunca. Se ao noticiar se busca inibir a prática de agressão, qual seria o fundamento para não se comentar a alienação parental?
Vivemos em um País em que as mulheres tudo podem em âmbito jurídico. Sobre a profissional de pensão alimentícia (usando as palavras do Ministro Gilmar Mendes em outro caso) até as pedras sabem que existem e jamais vi um rechace mínimo que seja do judiciário. As mães que fogem com seus filhos para outras cidades para afastá-los dos pais parecem estória velha e mesmo com a lei de alienação parental vigente há mais de um ano (lei que nem deveria existir) não vejo notícias desta conduta. Enfim, repito mais uma vez, sei que a agressão a mulheres existe e compactuo da ideia de que é um crime absurdo, mas não menos absurdo que as falsas acusações de agressão e muito menos absurdo que o crime de alienação parental.
Vida longa ao senhor e que possa continuar a trazer para milhares de leitores assim como faz comigo, que nosso País tem jeito e que ainda é maior o número de gente séria.