Essa foi capturada na coluna do Ancelmo Góis, no jornal o Globo, de ontem.
Um ônibus da linha 226 parou fora do ponto, na altura do 6º BPM, na Tijuca, e uma passageira esbravejou:
-Ô, motorista! Pode parar no ponto! Não vou descer aqui…
E o do volante:
-Calma! É só falar direito!
-Dá teu jeito! Eu pago o seu salário.
E o motorista, gaiato:
-Ah é?! Então me dá um adiantamento.
Há testemunhas”
Comento eu, agora, o episódio.
A lição que se deve tirar desse inusitado diálogo, é que as pessoas, ao que parece, acordaram. As pessoas, com as manifestações de junho – ou em face delas -, parece que, finalmente, despertaram para reivindicar os seus direitos.
Tomara que não seja só fogo de palha. Nós precisamos, sobretudo, protestar em face daqueles a quem outorgamos um mandato eletivo, para defender os nossos interesses, mas vivem a defender os seus próprios e de uns poucos apaniguados.
Bons tempos vejo se descortinarem.
Tô todo esperança.