Martinho Campos, fazendeiro, contrário, por óbvias razões, à abolição da escravatura, afirmava, em face dos interesses contrariados, que o abolicionista Joaquim Nabuco era irresponsável e inconvienitente; assim mesmo, sem meias palavras. No mesmo passo, na imprensa e em artigos anônimos, o caracterizavam como incendiário.
Desse veneno eu já experimentei. Espero um dia descobrir o autor das cartas anôminas que foram distribuidas dentro do Tribunal de Justiça, caracterizando-me como vingativo e incendiário.
A propósito, importa indagar: Existe algo mais abjeto e covarde do que uma carta anônima?