Quase jogando a toalha

Retornei a trabalho no dia de hoje. Iniciei o dia reavaliando os processos da Meta II. Nenhuma surpresa. Estão atrasados, inicialmente, por culpa exclusiva da 23ª Promotoria de Justiça; depois, por culpa de alguns advogados.

Os dados acerca da omissão do Ministério Público e dos advogados serão levados ao conhecimento de quem de direito.

Tivesse o Ministério público devolvido, a tempo e hora, os processos que recebeu com vistas, muito provavelmente estariam todos julgados; o mesmo se diga acerca dos processos em poder de advogados.

Incontáveis foram os telefonemas disparados pela minha secretaria – às suas expensas, registre-se – objetivando a devolução dos processos, quase todos debalde.

Diante dessa situação, falta muito pouco para que jogue a toalha. Mas vou reagir.

Vou voltar ao tema, com dados estatíscos.

Autor: Jose Luiz Oliveira de Almeida

José Luiz Oliveira de Almeida é membro do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Foi promotor de justiça, advogado, professor de Direito Penal e Direito Processual Penal da Escola da Magistratura do Estado do Maranhão (ESMAM) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

2 comentários em “Quase jogando a toalha”

  1. Caro Dr. José Luiz,

    Brilhante post sobre o seu trabalho à frente da 7ª Vara. Infelizmente o MP incorre em demora excessiva e acaba atrapalhando o regular desempenho da atividade jurisdicional. Espero que o Senhor quando Desembargador, aja da mesma forma: célere e eficiente. Parabéns!

  2. gostaria que Vossa Excelência desse nomes aos bois. Parabéns pelo trabalho.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.