O Judiciário do Maranhão está outra vez na berlinda, em face de uma decisão que retirou de um blog da cidade matéria supostamente ofensiva a um magistrado. A decisão ganhou repercusão em vários blogs do país. De todo lugar há manifestações desfavoráveis. Que pena! Não posso ir além desse lamento, para não ferir a ética. Mas posso repetir: É uma pena!!! Assim toda luta parecerá embalde.
Respeitável Desembargador José Luiz,
Acompanho com especial atenção suas publicações neste espaço. Confesso que concordo com grande parte de suas idéias pronunciadas sobre a função, o papel do Poder Judiciário e/ou de seus integrantes.
Embora observe que, no geral, a postura deste INDISPENSÁVEL PODER, seja ainda muito cheia de retóricas legalistas, “pompas e circunstãncias”, privilégios, quando o DIREITO VIVO está ululante ante as gritantes demandas de nossas gentes.
E o Judiciário ainda preso em outro tempo, em um lugar supostamente “elevado” e reservado a seres também “suspensos” do chão, que não se submetem às mesmas regras que servem aos cidadãos comuns. Pelo menos é assim que a maioria de seus pares se deixa ver.
A série de matérias que ocupam os noticiários nacionais sobre o Judiciário do Maranhão, os diversos relatórios de correição, seja do CNJ, seja da própria Corrgedoria do TJ, o levantamento feito pelo Tribunal Popular do Judiciário, nas 5 caravanas que percorreram este estado de ponta a ponta, ouvindo os principais afetados pelo mau, em mutos casos inexistente, serviço jurisdicional revelam um estado de profunda degradação, q
Quero dizer, algo hoje, por aqui um tanto fora do tempo e do lugar.
Em relação
Respeitável Desembargador José Luiz,
Acompanho com especial atenção suas publicações neste espaço. Confesso que concordo com grande parte de suas idéias pronunciadas sobre a função, o papel do Poder Judiciário e/ou de seus integrantes.
Embora observe que, no geral, a postura deste INDISPENSÁVEL PODER, seja ainda muito cheia de retóricas legalistas, “pompas e circunstãncias” e privilégios, quando o DIREITO VIVO está ululante ante as gritantes e crecentes demandas de nossas gentes.Postura hoje, por aqui, um tanto fora do tempo e de lugar.
As pessoas com mais acesso à informação, mais noção de direitos, enfim.
E o Judiciário ainda preso em outro tempo, em um lugar supostamente “elevado” e reservado a seres também “suspensos” do chão, que não se submetem às mesmas regras que servem aos cidadãos comuns. Pelo menos é assim que a maioria de seus pares se deixa ver.
A série de matérias que ocupam os noticiários nacionais sobre o Judiciário do Maranhão, as acusações mútuas no pleno, os diversos relatórios de correição, seja do CNJ, seja da própria Corrgedoria do TJ, o levantamento feito pelo Tribunal Popular do Judiciário, nas 5 caravanas que percorreram este estado de ponta a ponta, ouvindo os principais afetados pelo mau, em mutos casos inexistente, serviço jurisdicional revelam um estado de profunda degradação.
Pode-se até argumentar que esse quadro não é responsabilidade de todos. De fato, observa-se que existem alguns pouco bons e até excelentes Magistrados. Sei que você é um deles. Uma das exceções. Mas isso não basta. A sociedade hoje pede mais
O Poder Judiciário, o estado republicano não devem funcionar pela exceção. O bom serviço público, a boa prestação jurisdicional tem que ser a regra. A distorção,a má prestação é que seriam a exceção. Infelizmente não tem sido assim em nosso estado.
Seguimos firmes, torcendo e lutando por um Novo Judiciário. A Cidadania tem um papel muito importante nessa construção.
Assim acredito.
Um grande abraço e saudações.
Ricarte Almeida Santos
(PS- por acidente o primeiro post foi inconcluso)