Confesso que tenho me surpreendido com a falta de solenidade nos julgamentos do Tribunal de Justiça.
Antes de ser promovido, eu nunca tinha assistido, integralmente, a um julgamento no Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Mranhão.
Hoje, passados oito meses da minha promoção, ainda me surpreendo com a inobservância da necessária solenidade que deva ser implementada num julgamento.
De algumas pessoas – advogados, promotores, partes, etc – tenho ouvido comentários pouco elegantes, em face da maneira como tem sido realizados os julgamentos no Pleno do Tribunal de Justiça.
Não é raro ver-se o relator falando quase sozinho, sem despertar a necessária atenção dos pares. Isso não é bom. Isso depõe contra todos nós.
Acho que devemos parar para refletir acerca dessa questão.
Excelência,
Aqui na capital paulista, pasmem já presenciei um desembargador praticamente dormindo durante a sessão enquanto o Relator falava, ele sequer disfarçava. Noutro dia, ou melhor, na semana seguinte o mesmo encontrava-se de óculos escuros! (talvez eu esteja sendo injusta e ele poderia estar apenas com alguma complicação ocular, mas achei que foi uma tremenda coincidência).
Grande Abraço,
Fernanda Martins