Passei o fim de semana em Cururupu. Nada de novo! Tudo de velho! A viagem é sempre um suplício! No ferry-boat ninguém respeita ninguém. Os banheiros são uma fedentina só. Já na localização dos carros, no interior do ferry, somos submetidos a um desnecessário constrangimento: nos obrigam a colar os carros de tal forma que, algumas vezes, só se sai pela janela ou pela porta do carona. Quando reclamamos – e eu reclamo – ainda nos tratam mal. Horário? Bem, horário ninguém cumpre. Só se sai com atraso de pelo menos meia hora. O motorista/usuário, de seu lado, não tem o direito de atrasar. Se atrasar, corre o risco de ficar, como testemunhei hoje com uma senhora grávida. Na volta, o suplício de sempre, com a adição de um ingrediente perverso: ninguém sabe em qual fila se deva ficar para embarcar o veículo. Ninguém informa direito. No dia de hoje, depois de três informações desencontradas, consegui, enfim, me colocar na fila verdadeira. E as estradas? Bem, as estradas, como sabido, estão em mal estado. Já vi piores, é verdade. Mas, ainda assim, devo dizer que estão em estado deplorável e, para completar, sem sinalização. E a cidade de Cururupu? Bem, vá lá e veja. Tudo que eu disser é pouco. O pouco que se faz parece um favor. E tempo vai passando e as coisas, com as chuvas, tendem a piorar. Ah, Maranhão! Aliás, perguntar não ofende: o Maranhão tem jeito?
Amigo Sobrinho,
Não perca seu tempo, vá para sua terra natal, e conheça as maravilhas da RUA DA VEADA OK? e recorde sua juventude, principalmente quando cuidava de sua
Um Abraço,
Ribinha