Seleção para minha assessoria

É lamentável que muitos não consigam compreender da inviabilidade de se estender a seleção a toda comunidade jurídica. Se assim o fizesse, eu receberia milhares de inscrições, a inviabilizar até o meu trabalho como julgador.

Quando decidi acerca da limitação, não o fiz para alijar ninguém do processo seletivo; o fiz, sim, para privilegiar os concursados do Poder Judiciário e, também, por uma questão racional.

As pessoas têm lidado com essa questão como se a seleção fosse um concurso público.

É preciso, pois, que as pessoas, sobretudo as que têm o senso crítico mais atilado, compreendam o real sentido da seleção.

E que fique claro que nenhuma burla será tolerada. Nenhuma esperteza triunfará, pois o candidato que vier a ser escolhido, se não tiver a competência que tenha demonstrado por ocasião da seleção,  não terá vida longa na minha assessoria.

Autor: Jose Luiz Oliveira de Almeida

José Luiz Oliveira de Almeida é membro do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Foi promotor de justiça, advogado, professor de Direito Penal e Direito Processual Penal da Escola da Magistratura do Estado do Maranhão (ESMAM) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

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