Três foram os candidatos que ficaram para o teste final para a minha assessoria, que consistiu na elaboração de um voto, em face de um Mandado de Segurança.
Dos três candidatos – Graciana Fernandes Gmoes, Antonio Manoel Gayoso e Almendra Castelo Branco e Cinthya Pinheiro Ruder – apenas um(a) conseguiu desvendar o detalhe mais relevante – e decisivo – que envolvia o pedido de segurança. Esse(a) é o(a) vencedor(a) da seleção, cujo resultado vou anunciar amanhã, convindo anotar que os três elaboraram votos de qualidade, os quais atestam a sua capacidade.
Agradeço, na oportunidade, a todos os que, confiando em mim, se dispuseram a participar do certame.
É claro que cometemos erros; mas os acertos foram mais relevantes.
É claro, ademais, que não se tratava de um concurso público, mas de uma seleção facultativa, que só se justifica em face da minha compreensão de que devo formar a minha assessoria não em face de apadrinhamento, mas em face da competência dos seus componentes.
É verdade, sim, que houve candidatos que se “beneficiaram” de informações privilegiadas.
Mas eu tinha – e tenho – a mais plena convicção de que quem lograsse êxito nessas circunstâncias não teria – e não terá – vida longa na minha assessoria.
Em relação ao último teste, apenas eu e uma assessora sabíamos qual processo seria utilizado para confecção do voto, o que me deixa ver que a o(a) candidato(a) que logrou êxito, elaborando voto em face de uma matéria extremamente complexidade, está. sim, preparado(a) para assumir a vaga e dar grande contribuição aos nossos julgamentos.
As dificuldades para se realizar uma seleção desse porte são de toda ordem. Mas nós não desanimamos e chegamos ao fim.
As incompreensões, da mesma forma, são muitas. Mas elas não nos abatem, porque sou uma pessoa obstinada, que não sucumbe diante do primeiro revés.