Hoje, pela manhã, antes do início sessão das Câmaras Cíveis Reunidas, fui destratado, sem motivo, por um colega, que elevou a sua voz a níveis insuportáveis, numa vã tentativa de me atingir.
Devo dizer que nada me moverá da convicção que tenho de que não deva responder a nenhuma agressão, porque, além de educado, não sei ser belicoso.
Infelizmente, esse tipo de descortesia faz muito mal para imagem do Poder Judiciário, sobretudo porque espera-se de um magistrado o mínimo de equilíbrio.
Nenhum jurisdicionado jamais me verá fazendo uma descortesia a um colega.
Só me resta, portanto, lamentar o ocorrido.
Registro, para que não fiquem dúvidas, que não me julgo melhor que nenhum colega.
Mas que fique registrado, no mesmo passo, que, todos os dias, me sinto na obrigação de estudar, por reconhecer que sou portador de um déficit cognitivo que exige de mim esse tipo de comportamento.
Não estudo, pois, por ser um esnobe ou por pretender dar aulas a ninguém, mesmo porque, todos sabem, não tenho pendores para lecionar; se os tivesse não teria deixado de ensinar da UFMA na da ESMAN.