Há vários dias que venho pensando em encerrar este blog. Não é fácil elaborar matérias todos os dias, não sendo ele uma mídia noticiosa, mas tão somente um espaço para reflexão.
Sempre que vejo, no final do dia, o número de acessos, fico, no entanto, com peso na consciência, e adio os meus planos.
Tem mais. Há leitores que fizeram do meu blog leitura diária, como se fosse uma obrigação.
Em face desses leitores é que me imponho o quase sacrifício de continuar.
A propósito, recebi, hoje, no Pleno do TJ/MA, uma manifestação especial de apreço e carinho, de uma leitora diária do meu blog. Esse tipo de manifestação, vindo do fundo do coração, me desencoraja, razão pela qual, apesar de desalentado, algumas vezes, vou adiante.
Até quando?
Não sei, sinceramente!
Nobre Senhor Almeida, este blog, com a devida licença, deixou de ser apenas seu, explico: há anos que acompanho diariamente, inclusive nas férias as postagens feitas pelo digníssimo magistrado. Ao início de cada manhã, já no meu ambiente de trabalho, o acesso a esta página virtual é automático.
Através desta, me atualizo com as mais recentes discussões no judiciário e acompanho as postagens de suas decisões com o ímpeto de obter mais conhecimento acerca da matéria penal.
Esta página virtual virou um hábito. Diariamente insisto que a leitura deste blog é obrigatória praticamente de forma involuntária.
De maneira idêntica, toda vez que acesso este endereço virtual, imagino o esforço imoderado que o digníssimo faz para manter atualizado as notícias e postagens aqui publicadas.
Minha posição, aqui publicamente exposta, sem sombra de dúvida é partilhada entre inúmeros leitores.
Manter uma página como esta requer coragem e compromisso, mesmo ciente de que algumas postagens irão desagradar este ou aquele leitor ou eventual leitor.
Sinceramente, espero que este blog permaneça ativo por tempo indeterminado, mas caso não fique, tenha ciência de que tudo que já foi exposto fará parte não apenas do seu legado, mas da vida de muitos que se prestaram a acompanhar o filho, o imperfeito, o pai, o magistrado, o jurista, o cidadão inquieto que teve a ousadia de compartilhar as suas inquietações, com um número considerável de desconhecidos, como se conhecidos fossem.
Carlos Eduardo
”SÓ PENSO NISSO”… E eu como um leitor diário do vosso blog, data maxima venia peço a vossa excelência, ‘nem pense nisso’.
Cedo quando chego no TJ, na coordenadoria criminal, vou logo ligando o computador e claro, lendo o blog que tem se tornado rotina nas minhas leituras diárias.
Leio os artigos, as crônicas, os acordãos e votos e de vez em quando com um pouco de ‘inveja’, por não ter esta certa amizade com as palavras, muito embora não possa dizer que a redação não saia.
Quando li o ser humano não me surpreende, ou quando li o meu oficio é amar, vi que muitas vezes esses artigos falam daquilo que muito perto de nós acantece.
A historia do flanelinha e eu,com certeza ja deve ter se repetido com outras pessoas, assim como estar no restaurante com a familia e ser cumprimentado e não lembrar de quem se trata.
Julgar não é um folguedo uma patuscada não é, é bem verdade, assim como dizermos que vivemos em uma zona de guerra tambem é.
Leio com prazer as publicações, gosto, conquanto não possa dizer que não tenha prazer por outras leituras. Gostaria de deixar meu registro por que torço para este blog não findar, até por que vossa excelencia em preteritas publicações escreveu que o animal satisfeito dorme, e eu espeo que vossa excelencia não esteja satisfeito.
Prezado,
Sou leitor assiduo do seu blog e ecomendo a todos os meus amigos.
Pois com clareza inigualável o senhor consegue abordar diversos temas do nosso cotidiano, seja na esfera jurídica, ou mesmo analisando a perspectiva de um flanelinha…
Por isso, clamo para que o senhor não deixe de enriquecer o meu dia com suas publicações.
Parabens.
Doutor,
assim como dito pelos colegas acima, acredito que o Senhor não pode acabar com o blog, venho aqui há muito tempo!
Ainda sou uma estudante, mas acho a leitura do blog essencial para o meu futuro profissional, ademais servem como grande lição de vida, portanto não nos abandone.
Abraços,
Fernanda