Acho que não é a primeira vez que reflito, neste espaço, acerca das mentiras dos homens públicos. Se for mais uma reflexão acerca do tema, pouco importa. O que importa mesmo é a reflexão, mesmo porque as faço, agora, em face de um fato verídico, a merecer de mim o mais veemente repúdio.
Pois bem. Tenho dito, já o disse, incontáveis vezes, que do homem público se espera retidão. Mais que retidão, do homem público se espera, outrossim, que não minta, que não seja um contador de lorotas.
Podem crer, aquele que, exercendo um cargo público – máxime se relevante – , se põe a mentir, a contar lorotas, a tentar denegrir a imagem das pessoas, está a merecer de mim – e de todos nós, afinal – total repúdio, convindo anotar, de mais a mais, que a própria instituição a que pertence sofrerá as consequências de suas mentiras.
Infelizmente, em todas as instituições há loroteiros, que se servem do próprio poder para dizer cretinices, objetivando denegrir a imagem daqueles que nele inspiram um sentimento mesquinho chamado inveja.
Um desses loroteiros muito conhecido nesta comunidade, cujo nome não vou declinar para não apequenar essas reflexões , cuidou de espalhar, de terça-feira para cá, em rodas de “amigos”, por pura maldade, para achincalhar mesmo, que eu apliquei a pena mínima a “Bia” Aroso, prefeita de Paço do Limiar, porque tive medo de aplicar a máxima, aplicada pelos meus pares, cumulada com cassação do mandato.
O loroteiro não foi capaz de declinar o que me apavorou tanto, o que me incutiu tanto medo, mesmo porque, para ele, o que interessa mesmo é vilipendiar a imagem, a honra das pessoas de bem, agindo como se fora (?) um psicopata, afinal, ele não tem compromisso com a verdade; a vida dele já é uma deslavada mentira. Ele é a própria mentira. Ele é a mentira materializada. A mentira faz parte da sua vida, construída que foi sob o império da desfaçatez.
Ele sabe que sou independente!
Ele sabe que não sou covarde!
Ele sabe que nada me atemoriza!
Ele sabe que tenho credibilidade!
Todavia, ainda assim, por pura maldade, espalha inverdades, numa tentativa mesquinha de retirar-me a credibilidade.
Eu não vou usar este espaço para dizer por que não segui meus pares na fixação das penas privativa de liberdade, no seu grau máximo, e da cassação a Bia Aroso, porque todos sabem a minha opinião, como juiz garantista que sou , acerca da exacerbação da resposta penal.
Não vou, de mais a mais, emitir qualquer juízo de valor acerca da posição dos meus pares em face da mesma questão, porque, além de ético, não sou deselegante.
Quanto aos comentários – restritos a uma meia dúzia de desqualificados – que se faz acerca da minha posição no julgamento em comento, importa consignar que não abalam a minha credibilidade, mais do que sedimentada na comunidade em que vivo, fruto de muitos e muitos anos de retidão no trato da coisa pública.
Da mesma sociedade que recebe informações deturpadas e levianas acerca da minha conduta no caso “Bia” Aroso, eu, diferente do que pensa o maledicente, só tenho recebido manifestação de apreço, respeito e consideração.
Caro amigo Zé,
Sei de quem falas. Nesse caso, atrevidamente, faço somente dois comentários: primeiro, ele além de mentiroso é covarde; segundo, tem pessoas que quando fala mal da gente, de tão desqualificada, fazem é enriquecer o nosso curriculum, pois são tão desqualificados e se tentam macular a imagem do outro, logo o ouvinte sabe que é o contrário e que o difamado é correto.
Ademais, nesse caso específico, acho engraçado tantas bravatas, pois só agora esta figura mentirosa resolve dar uma de valente, pois afinal a acusada, depois da tornozeleira, é cachorro morto, ou seja, ai ele tem coragem de chutar. Não que a dita não merecesse.
Um abraço amigo, continue na sua trilha, não se encolha, defenda seus valores. Isso é o que importa. Alguns não entendem, pois são escravos do tratamento de excelência, de ser convidado para festinhas na corte etc. etc. e acham que isso é poder. Quanta ilusão, quanta pobreza interior.
Sônia