Não sei escrever. Como Rubem Alves, admito que não sei gramática, que erro a acentuação, que me enrolo na colocação de hifem, que não sei usar crase. Mas me esforço. Trabalho e escrevo com o dicionário ao meu lado. Me esforço muito! Tento escrever bem. E como tento! Não o faço, no entanto. Não por preguiça, mas por pura incompetência.
Escrevo mal mas escrevo o que penso e o que sinto. Escrevo com alma na ponta dos dedos, com o coração pulsando.
Inspirado em Patativa do Assaré, registro que “é melhor escrever errado a coisa certa do que escrever certo a coisa errada…”
Tenho tentado, neste espaço, puramente reflexivo, escrever a coisa certa, “vender” a minha mensagem, expor as minhas inquietações, compartilhar as minhas angústias, dizer do meu estado quase permanente de felicidade.
O que importa mesmo, para mim, é que me mostro por inteiro. Sem receio, sem enleio, sem escamoteação.Nesse sentido, não saber escrever é apenas um detalhe.
Aqui exponho as minhas ideias, desnudo a minha alma, confindencio os meus sonhos, digo dos meus amores, falo das minhas paixões – revelo-me por inteiro, enfim, afinal eu sou, em grande parte, aquilo que escrevo. O que não revelo é porque não tenho convicção de sê-lo.
Boa tarde!
Gostaria de aproveitar essa postagem atual para comentar a respeito da sua “arrogãncia” e da sua posição referente à falta de quórum no TJMA. Acredito em sua sinceridade e na sua inquietude ao falar sobre as atividades de determinados colegas. Creio também que homens públicos, em especial magistrados, que são conhecedores do direito, deveriam ter um amplo conhecimento do que é moral e ético, a fim de aplicar no dia-a-dia, tanto em casa quanto no trabalho. Fico feliz de ler suas manifestações a respeito do serviço público e das pessoas que precisam dele, pois muitos se incomodam e uma minoria se manifesta.
Quando entrei no serviço público foi com a mentalidade de ajudar o meu estado e país, e gostaria muito que todos pensasse dessa forma.