Conciliar é a solução

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Tenho dito, sem medo de parecer exagerado, que os Centros de Conciliação serão a redenção do Poder Judiciário. É, como diz meu pai, a salvação da lavoura.

A verdade é que a ninguém interessa o litigio. O melhor, o mais civilizado, o mais consentâneo mesmo é as partes sentarem e negociar. A conciliação será uma consequência.

Eu tenho convicção da relevância desse serviço, por  isso estou tão empenhado. Espero, com ele, deixar o meu pequeno legado para o jurisdicionado do Maranhão.

Com a experiência que temos testemunhado em outros estados, a conciliação é o caminho, é o que as pessoas desejam –  e que pode ser alcançada, mais facilmente, com a intervenção do Poder Judiciário.

É verdade que há muitos que ainda não acreditam na conciliação. É que ainda não temos essa cultura, que será sedimentada aos poucos.

Eu acredito no projeto, afinal o litígio a ninguém interessa e a todos causa transtornos,  que podem ser evitados com a conciliação.

Só para instigar, uma frase apanhada  do livro A Desobediência Civil,  de Henry David Thoreau, p. 27:

“Vim a este mundo não, principalmente, para fazer dele um bom lugar para se viver, mas para viver nele, seja bom ou mau. Um homem não tem que fazer tudo, mas algo, e não é porque não pode fazer tudo que precisa fazer algo de maneira errada”.

Autor: Jose Luiz Oliveira de Almeida

José Luiz Oliveira de Almeida é membro do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Foi promotor de justiça, advogado, professor de Direito Penal e Direito Processual Penal da Escola da Magistratura do Estado do Maranhão (ESMAM) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

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