O IMPACTO DAS NOSSAS DECISÕES -E OMISSÕES – NA VIDA DAS PESSOAS

É uma verdade comezinha que não somos sozinhos no mundo.

Haverá, com efeito, sempre alguém em nosso entorno, que poderá, sim, ser impactado, positiva ou negativamente, em face das nossas ações/omissões.

Por isso, e em face disso, todos devemos ter cuidado com as consequências do que fazemos ou deixamos de fazer.

Se, em face das posições/decisões decorrentes das relações interpessoais, algumas pessoas podem ser impactadas, avalie, nessa perspectiva, o poder que tem uma decisão judicial impensada, gestada à luz das idiossincrasias de quem a produz. Imagine, ademais, uma decisão judicial que não é prolatada em face de uma omissão ou por qualquer outro motivo.

Por tudo isso, convém refletir, todos os dias e todas as horas, sobre a relevância de o Poder Judiciário estar à altura das expectativas que a sociedade tem em face das suas decisões, daí a eleição que fiz da produtividade como metas 1, 2 e 3 para o biênio.

É bem de se ver, pois, que o quê o cidadão almeja, quando busca uma solução civilizada para eventual conflito, é que ela não seja contaminada por interesses escusos, e que decorra, ademais, de uma atuação esmerada e expedita do agente encarregado de dizer o direito, pois que, para ele, cidadão, pouco importam os nossos conhecidos problemas estruturais.

Apenas para exemplificar, a propósito da necessidade de que decidamos, tão rapidamente quanto possível, em face do impacto de uma decisão judicial na vida das pessoas, destaco que, em comparação com o ano de 2023, conforme dados amplamente divulgados no sítio do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, houve um aumento expressivo dos nossos julgamentos, dado positivo que também se verificou no que condiz com as baixas processuais, fruto do trabalho incansável dos nossos juízes e servidores, malgrado, forçoso reconhecer, as dificuldades que permeiam a função judicante, aqui e alhures.

Consigno, outrossim, que, no que concerne à evolução anual de julgamentos, também houve progresso no mesmo período, apesar da opção que fizemos de orientar os nossos juízes para julgarem os processos mais antigos, os quais, por óbvio, guardam maior complexidade, exigindo, de consequência, maior tempo de maturação das decisões.

Com essas ações, contando a colaboração decisiva e inexcedível das Coordenadorias do Tribunal de Justiça, e, por óbvio, de todos os magistrados maranhenses e de um quadro de servidores qualificados e abnegados, reafirmamos o nosso compromisso com o incremento da produtividade do Poder Judiciário, que se perfaz, de mais a mais, com o projeto Produtividade Extraordinária e seus eixos – Juiz Extraordinário, Secretaria Extraordinária e Analista Extraordinário -, com o que buscamos responder às expectativas do jurisdicionado maranhense, cumprindo destacar, nesse sentido, o apoio incondicional que temos tido da presidência do Tribunal de Justiça, sob a liderança do Desembargador Froz Sobrinho, comprometido, tanto quanto a Corregedoria, juízes e servidores, numa prestação jurisdicional, tanto quanto possível, célere e eficaz.

É isso.

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