Vendo a crise que se abteu como um tufão sobre o Congresso Nacional, fico a me perguntar:
Por que será que determinadas virtudes – honradez, escrúpulos, retidão, probidade, etc – não são típicas de uma significativa parcela dos que exercem alguma forma de poder?
Por que será que determinadas defeitos – desfaçatez, hipocrisia, canalhice, corrupção, etc – estão imbicrados com a atuação de uma parcela significativa nossos representantes legais?
Afinal, onde estão os estadistas do Brasil?
Não se apresse em responder, amigo leitor!
Pense, reflita bem, pois estou perguntando sobre estadistas de verdade e não sobre falsos estadistas; desses que você conhece tanto quanto eu.
Não falo dos que vendem uma imagem para o consumo externo todavia, nos bastidores, agem como qualquer politiqueiro de meia tigela!
Eu estou perguntando por estadistas de verdade!
Será que o verdadeiro estadista, por pensar e agir como tal, é compelido a atuar em via secundária, a considerar que a ascenção ao poder implica em fazer concessões?
Nos dias atuais, conheces algum estadista, amigo internauta?
Sempre admirei a postura dos corruptos: eles são pessoas determinadas, que pensam, agem e vão atrás do que querem. Pena que o objetivo não é nada nobre.
Em contrapartida sempre critiquei a postura dos críticos, dos intelectuais e dos que não se corrompem, pois são pessoas maravilhosas mas que em sua sabedoria, preferem deitar e ler um livro.