Passei os dias de carnaval, como faça há vários anos, em Cururupu. Aproveitei as folias de momo para ler e relaxar – e refletir, ademais.
Estar com a minha família é meu maior prazer. Nada, mas nada mesmo, se compara ao convívio familiar. Viver – e conviver – em família é um bálsamo, uma dádiva, um prazer imensurável.
Ao retornar para São Luis, na quarta-feira de cinzas, de seis do corrente, optei por voltar “por fora”, como costumamos dizer, isto é, optei pela estrada ao invés do ferry-boat, vez que tive informações de que estava toda reconstruída.
No retorno, vindo “por fora”, pude observar que a população que mora às margens da MA 014, está destruindo – impunemente, como sempre – a estrada recém reformada, para construção de quebra-molas.
Logo, logo, não tenho dúvidas, a MA 014 estará tomada de lombadas, sem especificações técnicas e sem sinalização, as quais, certamente, favorecerão a ocorrência de acidentes e, até, de assaltos.
Diante de casos de igual matiz resta perquirir: por que será que a população, nesses e noutros episódios, age como se não tivesse a quem dar satisfação, como se vivesse em terra de ninguém?
A resposta é simples, quase singela. É porque onde o Estado se omite. E onde a autoridade estatal é uma quimera, o particular se sente estimulado a delinqüir, a agir ao alvedrio da lei.
Não posso aceitar que nenhuma autoridade, diante de uma flagrante dilapidação da coisa pública, não se mobilize para evitar esse tipo de ação deletéria.
Gostei muito do texto, são as palavras que queria dizer, mas não sabia.
Parabéns V.Eª.
Escreve muitíssimo bem.