Depois da publicação do artigo intitulado “Juizinho de Merda”, no último domingo, no Jornal Pequeno, tenho recebido muitos e-mails pedindo informações acerca das cartas anônimas distribuídas no Tribunal de Justiça na tentativa de inviabilizar a minha promoção.
Devo dizer que, das três cartas distribuídas, só chegou uma às minhas mãos, dando conta de que eu, quando assumisse o Tribunal, iria atacar vários desembargadores, em face de terem me rejeitado no passado.
Tive notícias de que as outras cartas anônimas noticiam que eu estaria destratando, injuriando alguns desembargadores, os quais teriam sido eleitos por mim como alvo preferencial de minha vingança; vingança que seria encetada tão logo eu fosse promovido.
Eu tenho procurado não dar muita importância a ação dos meus inimigos. A minha resposta, em face de sua ação deletéria, é continuar trabalhando.
Em razão disso, estou, hoje, com mais de 200% de produtividade. Assim é que, tendo sido distribuídas 60(sessenta) novas ações penais este ano, já prolatei 132 sentenças e já decidi 124 incidentes – liberdade provisória, relaxamento de prisão, dentre outros.
Portanto, enquanto me perseguem, eu trabalho para o bem da comunidade.
É claro que a intenção do(a) autor(a) cartas é me indispor com o Tribunal, na vã esperança de que eu seja rejeitado por isso.
Devo dizer, a propósito, que não me passa pela cabeça que uma Corte de Justiça decida com base em cartas anônimas.
Quem pensa que isso é possível não desrespeita a mim, mas ao próprio Tribunal de Justiça.
Dr. José Luiz, o TJ/MA deve orgulhar-se de V. Exa. Siga em frente, futuro Desembargador, não existem limites.
Francisco Carvalho Júnior (Assessor de Procurador de Justiça)