Rita Hayworth e a passagem implacável do tempo

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No domingo passado, dia 29, assisti Gilda, filme de 1946, estrelado por Rita Hayworth. Confesso que o que me impulsionou a fazê-lo foi a beleza da protagonista. Não estava muito interessado no tema.
Filme na tela, em preto e branco, esperei, com ansiedade, o momento no qual apareceria a bela.,.Com quase 20 minutos de filme, finalmente, ela aparece: belíssima, estonteante, deslumbrante, saboreando um cigarro, que, no caso dela, ficou um charme só.
Em face do que vi, foi inevitável constatar o óbvio: que o tempo é implacável e que, afinal, todos nós, alfim e ao cabo, teremos o mesmo fim, mais cedo, menos cedo.
Rita Hayworth, conquanto bela, famosa e cortejada, abandonou o cinema em 1972 e pouco depois começou a sofrer do mal de Altzheimer, doença que a fez sofrer de depressão e alcoolismo, e que a levou ao falecimento em 1987, antes de completar 69 anos.
Fica a lição: não existe nada que dure para sempre, pois o tempo é, definitivamente, implacável.

Autor: Jose Luiz Oliveira de Almeida

José Luiz Oliveira de Almeida é membro do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Foi promotor de justiça, advogado, professor de Direito Penal e Direito Processual Penal da Escola da Magistratura do Estado do Maranhão (ESMAM) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

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