A propósito da matéria veiculada no dia de hoje, na coluna do Dr. Peta, no Jornal Pequeno, faço questão de anotar que não exerço nenhuma liderança dentro do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. No Tribunal, todas sabem, eu lidero apenas a mim mesmo. Não tenho, pois, nenhuma condição de influenciar o voto de ninguém. Digo mais: nesses cinco meses de Tribunal de Justiça nunca tentei, por qualquer via, às claras ou veladamente, influenciar qualquer colega. Não é meu feitio, não condiz com a minha história. Portanto, que fique claro que não tratei do caso Alessandro Martins com nenhum colega, pois encaro uma ignomínia tentar-se influenciar votos de colegas. Esse tipo de influência eu não exerço e nem quero exercer, pela singela razão de que não aceito qualquer tipo de injunção na elaboração dos meus votos. Essa é a minha prática de vida. O mais é pura especulação. E que não se espere de mim qualquer reação que não fique circunscrita a essa matéria. Não peço e nem quero direito de resposta. A resposta a essa tipo de informação é a minha história. Quem sempre condenou qualquer forma de influência na liberdade de decidir do magistrado, não poderia mesmo agir de outra forma. Não vou além, nem fico aquém. Fico onde devo estar. Repito que, por não ter qualquer liderança dentro do Tribunal de Justiça do Maranhão, não tenho condições de influenciar o voto de ninguém. E digo mais: eu não abriria esse tipo de precedente. Eu não seria ingênuo a esse ponto.