São milhares os leitores que, diariamente, acessam meu blog.
Desse milhares, poucos deixam comentários; os poucos que o fazem, no entanto, são tão generosos que valem pelos muitos que preferem não se manifestar.
Não tenho mais conta das manifestações de afeto e carinho – externadas neste blog e nas ruas por ande ando.
A sensação que tenho, a cada manifestação, é de que as pessoas têm necessidade de acreditar em alguém, quiçá por isso têm me elegido como uma pessoa especial que não sou.
Há ocasiões que sinto até medo!
Tenho medo, sim, de não estar à altura da fé que as pessoas têm em mim.
A única coisa que posso fazer é continuar honrando a minha toga e a minha família.
Mais do que isso não posso fazer!
Agora, no momento em que escreve essas linhas, por volta das 17h00 de uma sexta-feira, ainda estou no meu gabinete, revisando os votos elaborados pelos meus assessores.
Essa tem sido a minha rotina, de dedicação integral aos meus afazeres profissionais, na certeza de que apenas cumpro a minha obrigação.