A busca de justiça foi esquecida, em troca de um conjunto de normas técnico-formais, as quais, sob a aparência de rigor científico, reduziram o direito a uma superficialidade mesquinha.
Essa concepção do direito é conveniente para quem prefere ter a consciência anestesiada e não se angustirar com a questão da justiça, ou então para o profissional do direito que não quer assumir responsabilidades e riscos e procura ocultar-se sob a capa de uma aparente neutralidade política.
Os normativistas não precisam ser justos, embora muitos deles sejam juízes.
Dalmo Dallaria sobre os normativistas.