A justiça foi feita

Estou feliz. Estou chegando agora do Tribunal de Justiça. São 14h15. Estou em casa e ávido por postar essa matéria, pois fui relator de um mandado de segurança, cuja ordem foi concedida por unanimidade, determinando que a Comissão de Concurso do TJ corrija, novamente, uma questão da prova de uma candidata que, por falta de critério do IESES, instituto responsável pela concurso para analista do TJ, recebeu nota zero, tendo respondido a questão da mesma forma das candidatos que lograram aprovação. A sensação de ter feito justiça me faz mais feliz. Nada pior que o sentimento de ter sido vítima de uma injustiça. A candidata, agora, deve ter renovado as suas esperanças de que possa, enfim, lograr a sua aprovação.

Autor: Jose Luiz Oliveira de Almeida

José Luiz Oliveira de Almeida é membro do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Foi promotor de justiça, advogado, professor de Direito Penal e Direito Processual Penal da Escola da Magistratura do Estado do Maranhão (ESMAM) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

2 comentários em “A justiça foi feita”

  1. PREZADO LUIZ, sou maranhense e resido em Minas Gerais há mais de 30 anos. Mas sempre com aquele jeitinho do povo daí…. E muitas saudades.

    No que concerne ao comentário de “fazer justiça”, fico muito feliz em saber que há HOMENS DO JUDICIÁRIO e homens…

    Nesse sentido, gostaria de compartilhar algo com o “colega”.

    Recentemente recebi uma sentença trabalhista, que foi de TOTAL INJUSTIÇA, tendo em vista que a minha cliente, que era companheira do empregado, falecido em acidente de trabalho, e diante do JUIZ OBREIRO, apesar de indicar através de certidões que já tinha em tramite pedido de reconhecimento de união estável, em outra comarca, PERDEU as verbas a favor da mãe do seu companheiro.

    É claro, que entrei com o RO, tentando reverter o equivoco. posto que o meu pedido ao JUIZ OBREIRO residiu em SUSPENDER O PROCESSO até decisão no juizo comum.

    É certo que a minha cliente, nem mesmo conseguiu “chorar” a morte de seu companheiro, e pouco mais de 10 dias depois do falecimento dele, travava uma “briga” com a mãe do seu companheiro, posto que eles não tiveram filhos comuns.

    A sentença baseou-se, inclusive, em 02 depoimentos falsos que levaram o juiz a considerar que a minha cliente não era companheira, sem entretanto, considerar o arcabouço de provas materiais juntadas no processo, tais como, diversos documentos com o mesmo endereço, processos em que o falecido dizia ser amasiado, etc….

    Diante de tais fatos, inclusive o FALSO TESTEMUNHO, que já é objeto de INVESTIGAÇÃO pelo MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL.

    Realmente, pude, sentir as dores, da minha cliente, por TOTAL INJUSTIÇA, por parte do JUIZ OBREIRO.

    Mas estamos aguardando o RO SER JULGADO.

    Parabéns pela conduta, estando certa que TORÇO muito por HOMENS como você.

    Dra. Margarete Leite
    031.3911.9199

  2. Estimada Margarete Leite, li seus comentários e só posso desejar que, a final, seja feita justiça. Compreendo a sua angústia. Nada é mais desalentador que procurador o Poder Judiciário e sentir injustiçado com a decisão.

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