Luiz Cláudio Santana, o Lico, traficante condenado a 141 anos de prisão, chefão do tráfico de entorpecentes em Niterói, precisou ser operado de uma perna. Ante a inexistência de hospital penitenciário (mais uma omissão do estado), foi beneficiado com a prisão domiciliar e, nessa condição, internado num hospital particular. Operado e recuperado, seu médico particular, que não sabia de sua condição de presidiário, lhe deu alta. Lico, sem titubeio, sem vigilância, como um cidadão qualquer, convalescido, deixou o hospital e tomou rumo ignorado.
Que tal?